Colchão

A cama não está ainda montada mas pelo menos no colchão nós pudemos dormir noite passada. Ai, que diferença. Já me sinto bem melhor. Tudo o que eu preciso agora é de um fim de semana completo. Hehe!

Feijão com arroz

Almocei hoje num restaurante brasileiro aqui perto do trabalho. Uns colegas já tinham ido antes e hoje me chamaram para eu dizer se a comida é brasileira mesmo ou se é conversa fiada. Como hoje também é o último dia de um colega nosso, ele e vários outros foram almoçar juntos nesse mesmo restaurante conosco.

O lugar é simples, as paredes pintadas de verde, azul e amarelos básicos, e o buffet bem simples se comparado aos restaurantes self-service do Brasil. Mas muito gostoso. Mandei ver no feijão com arroz, carne, frango assado, chuchu, farofa, salpicão e banana empanada.

Meus colegas ficaram impressionados com a minha habilidade em reconhecer que a carne não era, definitivamente, britânica. Todos elogiaram a comida e muitos voltaram ao buffet para um repeteco. E tudo regado a Guaraná Antarctica, que vários deles tomaram pela primeira vez e gostaram muito. Muito bom. Preciso voltar lá mais vezes. E, claro, levar o Mohan comigo porque ele ficou curioso para experimentar.

E viva a Ikea!

Onze e meia da noite ontem estávamos saindo da Ikea. Eu, portanto, não consegui ir pra cama cedo e hoje estou eu aqui cansada e com um olho maior que o outro. Uma beleza. Mas pelo menos eu sei que em breve eu terei uma cama de verdade e um guarda-roupa onde eu facilmente poderei encontrar o que vestir!

Eu fui ontem do trabalho direto para a Ikea. Peguei o metrô do centro (estava numa reunião) e cheguei lá bem antes do Mohan. Foi bom porque eu pude perambular o quanto eu queria sem um marido para me apressar. Hihihi! Escolhemos a cama, uma cômoda, duas mesinhas de cabeceira e os guarda-roupas. Depois ficamos olhando alguns dos ambientes de estar e jantar que eles têm montado por lá para pegar algumas idéias para a sala.

Tem muita gente que eu conheço que não gosta da Ikea, porque a qualidade dos móveis não é boa e porque ficou popular demais. Eu não estou nem aí para o que dizem. Eu acredito que a Ikea faz tanto sucesso porque merece mesmo. Os móveis que eles produzem podem não ser do tipo que se deixe de herança pra família mas eles são bem melhores comparados com outras marcas daqui. E o sistema deles também é fantástico:

A Ikea é uma empresa sueca conhecida no mundo todo e suas lojas funcionam como imensos show rooms com o depósito acoplado a elas. Você entra e circula pelos ambientes montados com todos os móveis que eles têm - como quartos, salas de estar e de jantar, cozinhas, etc - anota num papelzinho que eles dão as referências e a localização no depósito dos produtos que te interessam e no final você passa pelo depósito, coloca as caixas você mesmo no seu carrinho, paga e leva pra casa!

No nosso caso, porque eram muitas coisas, nós pagamos um pouco extra para entregar lá em casa. Normalmente eles entregam no dia seguinte mas, porque eles já tinham reservado todos os horários de hoje, nós vamos receber os móveis amanhã. Nós poderíamos ter escolhido receber os móveis ontem à noite mesmo, mas eu estava exausta. É por isso que a concorrência não tem vez. Imagine poder comprar o seu guarda-roupa e levar pra casa no mesmo dia.

Em outras lojas daqui você escolhe o que quer, paga e espera umas 4 ou 5 semanas para receber o produto. Tudo bem que você não precisa montar os móveis, como os da Ikea, mas qual o problema em fazer você mesmo? Eu acho divertido. E é por isso que eles são tão mais em conta, e também graças à China, a Polônia, o Vietnam, a Índia, etc, onde muitos dos produto são manufaturdos.

Em outras lojas que eu também gosto muito como a Habitat e a John Lewis por exemplo, pelo mesmo valor que pagamos por todos os móveis do quarto na Ikea, nós muito mal conseguiríamos comprar uma cama (sem colchão) e um guarda-roupa pequeno. Ok, eles são mais duráveis e tal (bom, é o que dizem) mas eu acho que não justifica pagar mais. Mohan têm uns móveis da Ikea que ele comprou bem uns 9 anos atrás e eles estão aí, funcionando bem. Até à mudança eles sobreviveram.

E viva a Ikea!

De volta

Finalmente hoje eu pude entrar na internet aqui no trabalho. Em casa nós nem estamos ainda com telefone funcionando. A vida na casa nova está bem diferente mesmo. Como já disse antes, não temos cama (só um sofá-cama duro, ai), guarda-roupas e, além dos sofás, nenhum móvel na sala. Minha vida toda está em caixas e mais caixas. (Ai, quanto drama...)

Até aí tudo bem, porque até ontem as caixas estavam nos lugares certos e eu sabia onde encontrar as coisas. Mas tivemos que desocupar os quartos completamente e remover o carpete antigo porque o carpete novinho vai ser instalado hoje. O banheiro e o corredor estão lotados de caixas e muitas delas estão morando na sala. É uma luta para achar o que vestir nessa confusão.

Na sexta à noite fomos à Ikea só para dar uma olhada mas não compramos nada ainda. Eu preciso urgentemente de uma cama com um colchão decente. E um guarda-roupa. Acho que finalmente essa história de mudança está me deixando estressada.

Casa Cor

Fomos ontem à noite, eu, Binho e Mohan, à Casa Cor. Este ano eles fizeram no Touring, aquele prédio de frente para Conic que só vive vazio e eu nunca soube para o quê servia. Diz o Binho que era para ser uma casa de chá. Então tá!

Encontrei com a Fernandinha, uma amiga de São Paulo que conheci em Londres da primeira vez que eu fui, em 2001. Como eu mandei uma mensagem para todo mundo no Orkut, ela me ligou e disse que estava em Brasília à trabalho. Foi ótimo revê-la e pôr a conversa em dia.

O espaço lá era bem grande e ficamos andando por umas duas horas ou mais, com uma parada para um pão de queijo porque estávamos famintos. Conhecemos o ambiente criado pelo escritório do Binho, o loft do colecionador, que era o ambiente mais anti-sistema da casa, e tomamos champagne com o chefe dele para comemorar. Ficamos de papo lá até meia-noite.

Os outros ambientes estavam muito bonitos, aquele luxo que só se vê numa Casa Cor. Vi muito mármore bege Bahia e pastilhas de vidro transparente nos banheiros. Acho que o pessoal usou o mesmo fornecedor para quase todos os banheiros. E achei também que os ambientes estavam sempre muito parecidos, bem comportados e elegantes demais. Quase ninguém ousou e "rodou a baiana".

Dois dos ambientes foram decorados por ex-colegas de FAU, com quem eu me formei. Legal mesmo ver o trabalho deles. Pequei os cartõezinhos para mandar um recadinho dizendo parabéns. Adorei o consultório médico deles.

Cheguei em casa com dor de cabeça, lógico.

Tá chegando a hora

Mais uma vez minha visita à Bsb chega ao fim. E é uma tristeza partir sem saber quando eu vou ver meus pais e os meus irmãos novamente. Espero que logo.

Mas desta eu vez eu estarei indo embora sem aquele sentimento ruim de que o tempo passou rápido demais. Isso não quer dizer que eu esteja com vontade de ir, mas desta vez eu me vou sentindo que aproveitei bastante o meu tempinho aqui.

Eu havia decidido e combinado com a minha mãe de que eu viria meio que às escondidas desta vez. Nós não avisamos quase ninguém que eu e Mohan viríamos e por isso não ficamos com a agenda lotada de compromissos já antes de eu chegar, como da última vez.

Eu tentei ficar quietinha em casa o máximo possível com a minha Mamy e, se eu tinha que sair, eu "carregava" ela comigo. E deu tudo certo. Claro que não pude ver todo mundo que eu queria mas pelo menos falei ao telefone com a maioria.

Visitei a Vivi e conheci sua filhotinha, a Maitê, aquela coisa mais fofa! Outra bebê linda que eu conheci foi a Ana Júlia da Lis, irmã da Tana. Fazia tanto tempo que nós não nos víamos! A Irene parecia muito feliz, o Cézar também, com a chegada da netinha.

Vi também a Aninha e a Taty, minhas amigas daqui da rua. A Vanessa anda ocupadíssima e não sei se ainda vou poder me encontrar com ela. Mas pelo menos nos falamos ao telefone. Ontem à tarde a Dri veio aqui e pudemos conversar à beça.

Agora de manhã vou sair e devo encontrar a Telma, a arquiteta com quem trabalhei por um tempão como estagiária anos atrás e que virou uma amiga. Ela abriu um escritório e eu estou curiosa para ver.

Bom, eu também tenho que fazer minhas malas. É melhor eu começar...

Em Bsb

Chegamos em Brasília no sábado, final da tarde. O vôo de Lisboa para Brasília durou 9 horas mas foi tranquilo, apesar de sempre cansativo. Ainda mais porque eu teimei e não tomei o remedio de dormir... Só cochilei um pouquinho, apesar de todo o cansaço da mudança e das muitas noites mal dormidas.

É bom demais chegar aqui e ver todo mudo. Eu achei que estaria um pouco frio ainda mas o tempo tem estado muito bom, ensolarado todos os dias e o vento nem está mais frio assim. É sempre bom rever o sol quando se vêm de Londres.

No domingo os queridíssimos Rosa e Sebastian vieram aqui. Conversamos e rimos muito juntos. Ainda não decidi como vou rever todo mundo. De repente um churrasco, mas não sei ainda. Eu quero ficar mais quieta em casa desta vez, pra passar mais tempo com a minha Mamy querida.

E a comida! Ai, ai... Bom demais! Hoje eu e Mohan fomos à dentista, e eu à dermatologista. Minha mãe foi conosco e nós almoçamos aquela salada deliciosa no Brasília Shopping. É menos um ítem da nossa lista do que comer aqui.

Bom demais!

Finalmente

Estamos nos mudando nesta quinta-feira. Ontem, finalmente, os advogados resolveram se comunicar e nos informaram. Não é o ideal, porque estamos de viagem marcada para Bsb neste sábado. Mas foi bom para eu poder enfim me organizar.

Esse último fim de semana nós passamos encaixotando a nossa mudança, com pausas para assistir alguns episódios dos Sopranos, claro. No domingo o casal que está comprando o apartamento foi nos visitar para resolver umas últimas pendências (saber como o boiler funciona, etc) e, milagre, decidiram comprar a maioria dos nossos móveis!

Nós discutimos o valor e eles aceitaram. Ainda bem. Os móveis da Ikea são bonitinhos mas são bem frágeis. E no processo de desmontar, transportar e montá-los novamente eles com certeza acabariam danificados. Sem contar que eu sempre achei que eles não fossem ficar tão bem na casa nova, com aquelas chaminés na sala. Eu planejei o layout da sala do apartamento com certo esmero, e acho que aqueles móveis pertencem aquele espaço.

Se tudo der certo, vamos deixar para trás a mesa de jantar e suas cadeiras, o aparador, o espelhão, a estante e a mesinha de centro. No quarto vão ficar os guarda-roupas, o criado mudo (por que esse móvel tem esse nome, hein?), a cômoda e a cama.

Vamos dormir com o colchão no chão e nossas coisas vão ficar encaixotadas por um tempo. Mas vai valer a pena brincar com o layout e escolher móveis novos que combinam com a casa. Já estou ficando empolgada. Haja dindin...