segunda-feira, 28 de abril de 2008

Get Your House Right

Eu sempre quis saber mais sobre arquitetura tradicional e o livro Get Your House Right foi perfeito. Todos os detalhes, desde as colunas até o telhado, são explicados de forma ilustrada, o que facilita muito entender a diferença entre uma construção tradicional e uma moderna imitando a tradicional.

O livro me fez entender, no contexto histórico, o por quê dos detalhes como, por exemplo, o tamanho dos painéis de vidro das janelas, a disposição dos tijolos na fachada, a altura do telhado e a proporção em relação à fachada, dentre outros. Ao longo dos capítulos a autora vai explicando e exemplificando porque a maioria dos edifícios modernos que se inspiram na arquitetura tradicional não conseguem ter o mesmo impacto e a mesma beleza dos antigos. Está tudo nos detalhes.

Eu fiquei com olhos afiadíssimos. Eu agora consigo muito facilmente identificar o que é imitado e o que é tradicional. E também passei a entender que certos detalhes são importantíssimos porque dão riqueza de textura, profundidade, contraste e proporção à fachada. A autora do livro, Marianne Cusato, é uma arquiteta americana que foi premiada pelas casinhas que ela desenhou para ocupar os lotes afetados pelo furacão Katrina. Vale a pena dar uma olhada no site. As casinhas são tão bonitinhas.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Citizenship Ceremony


A cerimônia foi simples mas, pelo menos para mim, touching. Eu e mais outras vinte pessoas fizemos o nosso juramento e recebemos o nosso certificado das mãos de uma autoridade local, com uma salva de palmas dos convidados. Assinamos o livro de registros e, no final, cantamos o comecinho do Hino Nacional, saudando a Rainha. E, assim, finalmente me tornei uma cidadã do Reino Unido.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Milano

Ah, che bella!




Milão é linda. E eu a achei mais limpa e organizada que Roma. Além do Salone Internazionale del Mobili tinha muitas outras atividades acontecendo por toda a cidade.

Foi ótimo viajar com meus amigos, que também são arquitetos. Trocamos figurinhas a respeito dos monumentos e também dos muitos detalhes nas fachadas pelo nosso caminho. Da próxima vez acho que vale a pena passar mais tempo lá para ver o Salone. É imenso!

E, sabe o que mais? Fiquei felissíssima com o meu italiano. Eu conseguia entender uns 70% ou mais das conversas e acabei falando mais do que eu imaginava conseguir. Brava, Monica!

Cheguei...

... de Milão sã e salva. Mas depois eu escrevo mais. Vou dormir.
Ciao!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

The Ipanemas & Zuco 103

Por sugestão de uma amiga do trabalho ontem fui ao Barbican assistir um show de música brasileira.

O primeiro grupo, Zuco 103, foi muito bom e tal mas nunca tinha ouvido falar deles.

O segundo foi Os Ipanemas, um grupo de samba jazz que está na ativa desde os anos 70. Eu gostei demais deles, só que já estava ficando muito tarde e o show não acabava nunca. O Wilson das Neves, sambista e clássico malandro, estava na maior empolgação!

O Binho teria adorado.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

De celular novo


Evoluí e mudei de celular pré-pago para um contrato. Espero assim pagar menos do que vinha pagando por mês e conversar mais. Hehehe

Escolhi o Nokia 6500 Classic. Não é lá muito cheio de truques mas já fiquei satisfeita com a câmera de 2 megapixels + flash + zoom. Bonitinho, não?

segunda-feira, 7 de abril de 2008

O berro da raposa

Aprendi a identificar o berro da raposa. Até aí muito interessante. O problema é que a raposa em questão decidiu berrar na frente de casa às 5.30 da madrugada e me acordou, a maldita.

'Kwhiii, kwhiii, kwhiii!'. Um berro rouco que me acordou de repente. Eu nem sabia o que era. Mohan que me disse que era uma raposa. Levantei e fui olhar pela janela e lá estava ela, indignada, reclamando da vida. Ela percebeu o meu olhar de ódio, se calou e foi embora.

Tarde demais. Como sempre, rolei na cama e não consegui mais dormir. Essa é a minha marca registrada. E eu já tinha ido pra cama super tarde por causa de uma festa de aniversário de um primo do Mohan.

Então decidi me arrumar e ir pro trabalho uma hora mais cedo. E aqui estou. Então, deixa eu trabalhar...

terça-feira, 1 de abril de 2008

Naturalizar-me-ei!

E o que eu achei que fosse demorar uns 6 meses durou apenas 6 semanas. Ontem recebi uma cartinha do Home Office dizendo que o meu pedido de naturalização foi aprovado!

Dentre outras coisas, isto significa que eu não vou ter mais que esperar na fila mais longa e também não vou mais precisar encarar perguntas cretinas como 'Can you speak English?' quando passar pela Imigração.

E, de acordo com o Marido, eu não preciso mais dele. I can kick his ass. Hohoho! Claro que não...

Mas eu vou ter que passar por uma cerimônia oficial, que todos os que querem se naturalizar aqui têm de comparecer, onde eu vou ter que fazer um voto oral de lealdade à Rainha Elizabeth e um juramento de respeito às leis do Reino Unido e aos meus direitos e deveres como cidadã. Daí então eu vou receber o meu certificado.