Dias atrás, quando Mohan estava em Londres e eu, por um milagre, não estava trabalhando 12 horas por dia, eu concluí o meu segundo livro do Alain de Botton.
Eu ando numa fase em que adoraria jogar tudo pra cima e voltar para a universidade, para estudar algo completament diferente de arquitetura. E por isso me interessei pelo livro. E também porque, afinal, é do Alan de Botton.
Cada capítulo descreve um ramo profissional diferente. Um dos meus favoritos é aquele onde o autor acompanha o trabalho envolvido desde a pesca do atum (e ele morrendo de enjôo num barco no Oceano Índico), o embalo, o transporte até a Inglaterra, a espera por um comprador na prateleira do super-mercado e, finalmente, no prato, preparado para o jantar de um garotinho numa cidadezinha em algum lugar do país.
Apesar do livro ser excelente, eu esperava um pouco mais de inspiração depois de lê-lo. Mas o fato é que acabei ficando mais pensativa do que inspirada com as histórias.
Será que há luz no fim do túnel para mim? :-(
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